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Diagnóstico precoce está sendo importante para doença renal

A detecção antecipada da doença renal crônica tem sido fundamental para melhorar o prognóstico dos pacientes, evitando complicações graves e reduzi...

03/03/2025 às 11h27
Por: Redação Fonte: Agência Dino
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Marketing Dra. Sara Mohrbacher
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A doença renal crônica (DRC) é a perda gradual e irreversível da função renal. Também é conhecida como insuficiência renal crônica (IRC). A Secretaria de vigilância em saúde divulgou dados sobre a DRC no Brasil que tem se tornado uma preocupação crescente na saúde pública, especialmente devido ao aumento dos casos associados a condições como diabetes e hipertensão arterial.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), aproximadamente 10% da população mundial sofre com algum grau de comprometimento renal. No Brasil, estima-se que mais de 13 milhões de pessoas sejam afetadas pela condição, muitas vezes sem apresentar sintomas iniciais. Isso reforça a importância de exames preventivos para evitar a progressão da doença para estágios mais graves.

"A identificação precoce da doença renal crônica é essencial para a instituição de medidas terapêuticas eficazes, reduzindo a progressão da doença e evitando a necessidade de terapias como hemodiálise ou transplante renal", afirma a Dra. Sara Mohrbacher, médica nefrologista.

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A prevenção e o diagnóstico precoce podem ser feitos por meio de exames laboratoriais simples, como a dosagem de creatinina sérica e a avaliação da taxa de filtração glomerular, além da análise da presença de proteínas na urina. Esses exames permitem detectar alterações iniciais no funcionamento dos rins antes que sintomas mais graves se manifestem.

De acordo com especialistas do Hospital Oswaldo Cruz, pacientes com fatores de risco, como hipertensão, diabetes, histórico familiar da doença e idade avançada, devem realizar check-up da saúde dos rins a partir dos 35 anos de idade. "A conscientização da população e a adesão às consultas periódicas são fundamentais para um diagnóstico precoce eficaz", reforça a Dra. Mohrbacher.

A Revista Saúde Pública publicou um artigo destacando a importância de políticas públicas que incentivem a prevenção e a ampliação do acesso aos exames, garantindo que a população tenha condições de identificar a doença em estágios iniciais. Medidas preventivas como alimentação equilibrada, controle da pressão arterial e diabetes, além da prática regular de exercícios físicos, também são essenciais para reduzir os riscos da doença.

O avanço da medicina e o aprimoramento das técnicas diagnósticas têm permitido identificar casos de DRC de maneira mais eficiente, possibilitando o tratamento adequado antes que a doença atinja estágios irreversíveis. Assim, a detecção precoce continua sendo um dos pilares para a redução do impacto da doença renal crônica na população brasileira.

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