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Agronegócio aposta em Tereza Cristina para 2026 se Bolsonaro ficar inelegível


Os articuladores políticos do agronegócio querem que a indicação ocorra de forma antecipada para evitar uma fragmentação da direita.

A ala do agronegócio já se movimenta diante da possibilidade do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível.Segundo integrantes do grupo ouvidos pelo jornal Estado de S. Paulo, a senadora e ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina (PP), deveria ser a candidata à Presidência em 2026.

De acordo com a publicação, ruralistas de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Paraná não apoiam o lançamento dos nomes do governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), nem o de Minas, Romeu Zema (Novo).

Já o nome da ex-ministra começou a ganhar força nos grupos de WhatsApp no seu próprio reduto eleitoral, Mato Grosso do Sul, enquanto que no interior de São Paulo a preferência é por Tarcísio de Freitas. Para ser postulante em 2026, ele terá que deixar o posto de governador.

Os articuladores políticos do agronegócio querem que a indicação ocorra de forma antecipada para evitar uma fragmentação da direita. O entendimento também é de que o setor foi o primeiro a declarar apoio ao ex-presidente nas eleições de 2018. Por isso, na avaliação do grupo, o candidato natural a suceder Bolsonaro seria alguém ligado ao agronegócio.

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