O ex-bombeiro Maxwell Simões Correa, preso nesta segunda-feira (24), por envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, era o responsável por manter a família de Élcio Queiroz, acusado pelo assassinato, e pagar sua defesa, segundo o MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro).
De acordo com o promotor Eduardo Martins, Suel, como é conhecido, ajudava financeiramente a família do acusado e também pagava a defesa, com ajuda de Ronnie Lessa.
“Essa é a contemporaneidade, o porque de até hoje ele estar envolvido. Ele não somente participou lá atrás e ficou esquecido, ele estava até hoje participando.”
Ainda segundo o promotor, antes do crime, Maxwell auxiliava na manutenção e guarda do carro que foi utilizado na ação, além de monitorar os passos da vereadora. Depois do assassinato, além de dar apoio à família de Élcio, ele ajudou na troca de placas do veículo e na busca pelas pessoas que foram responsáveis pelo desmanche do automóvel.
A prisão de Suel foi pedida para que ele não atrapalhasse mais as investigações, afirmou Eduardo Martins. Ele já havia sido preso em 2020, por ajudar Ronnie Lessa a se desfazer das armas do crime.
Em 2022, o militar foi submetido ao conselho de disciplina do Corpo de Bombeiros, e a decisão de expulsá-lo foi referendada pelo comandante-geral. Por R7
