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Tereza Cristina participa de ciclo de debates sobre reforma tributária

Integrante da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), a senadora Tereza Cristina (MS), líder do PP, vai participar do ciclo de debates para avaliar o Sistema Tributário Nacional (STN) e a reforma tributária. A CAE aprovou na última terça-feira requerimento (REQ 45/2023 – CAE) proposto pelo presidente da comissão, senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), para este fim. O calendário do ciclo de debates ainda não foi anunciado.

“Um Grupo de Trabalho (GT) foi criado na Comissão de Assuntos Econômicos, a CAE, na qual faço parte, para analisar a reforma”, anunciou Tereza Cristina. “Já aprovamos na CAE o cronograma de trabalho que prevê audiências públicas e debates aprofundados sobre o tema”, acrescentou. A senadora garantiu que estará atenta aos temas polêmicos.

“Não permitiremos aumento de impostos e também lutarei para manter os benefícios alcançados para a produção de alimentos durante os debates da Reforma Tributária na Câmara”, antecipou. “Aqui, no Senado, vamos assegurar que a cesta básica não seja taxada para que os preços da comida não sofram impactos que prejudiquem a população”.

Os trabalhos devem contar com a presença de especialistas e a colaboração de parlamentares. Além do próprio presidente da CAE, devem participar participam do grupo de avaliação do STN os senadores Alan Rick (União-AC), Eduardo Braga (MDB-AM), Irajá (PSD-TO), Margareth Buzetti (PSD-MT), Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), Otto Alencar (PSD-BA) e Professora Dorinha Seabra (União-TO). O senador Efraim Filho (União-PB) será o relator do ciclo de debates.

De acordo com o requerimento, as audiências públicas devem tratar dos principais temas que envolvem o STN e a reforma tributária. O ciclo de debates deve explorar cinco grandes tópicos:

• simplificação e desburocratização tributarias;
• imposto sobre valor agregado (IVA) sob o ponto de vista da indústria e do comércio;
• IVA sob o ponto de vista do setor de serviços;
• partilha de receitas, Fundo de Desenvolvimento Regional e compensações por perdas de arrecadação; e
• Zona Franca de Manaus, regimes fiscais especiais e benefícios fiscais.

O presidente da CAE, senador Vanderlan Cardoso, ressalta que o STN “é conhecido por ser extremamente burocrático”. O parlamentar citou dados do Banco Mundial que colocam o Brasil na 184ª posição no ranking de facilidade para pagar impostos, entre 190 países avaliados.

Com informações da Agência Senado

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