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Campo Grande vacinou mais de 900 pessoas durante o Dia D de Multivacinação

Mais de 900 pessoas foram vacinadas durante o “Dia D” da Campanha Nacional de Multivacinação realizado neste fim de semana em Campo Grande. Além das unidades, foram abertos pontos itinerantes em dois shoppings e na Praça Ary Coelho, região central.  Foram disponibilizados todos os imunizantes do calendário básico, incluindo as vacinas de Covid-19 e Influenza.

Conforme balanço do serviço de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), ao todo foram 928 doses aplicadas, sendo 534 nas seis unidades básicas e de saúde da família abertas no sábado, 155 na Praça Ary Coelho e 239 nos shoppings Norte Sul e Bosque dos Ipês, no sábado e domingo.

A superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Veruska Lahdo, destaca que a procura foi dentro do esperado e ressalta a importância daqueles que ainda não se vacinaram buscar as unidades de saúde para colocar a caderneta em dia.

“É importante reforçar que a vacinação continua disponível em Campo Grande. Durante a semana nós temos mais de 70 unidades abertas durante todo o dia para vacinação. Então é importante que as pessoas busquem as unidades para regularizar a sua situação vacinal”, destaca.

A superintendente ressalta que a secretaria tem realizado o trabalho de busca ativa nas escolas e ações itinerantes com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal. “Estamos buscando facilitar o acesso da população, através destas ações estratégicas”, diz.

Ela destaca que a vacinação é uma ação de elevado benefício em relação ao seu custo, pois tem contribuído para a conquista da erradicação da Poliomielite e no alcance da eliminação de doenças como a Rubéola e a Síndrome da Rubéola Congênita (SRC), além de prevenir e controlar outras doenças imunopreveníveis como: Febre Amarela, Difteria, Tétano, Coqueluche, Hepatite A, Hepatite B, HPV, Rotavírus, Meningites e Outras infecções por Haemophilus influenzae B, Sarampo, Rubéola, Caxumba e Varicela.

A redução do aparecimento destas doenças revela que mudanças importantes ocorreram no seu comportamento com o uso das vacinas e no alcance de elevadas coberturas vacinais ao longo dos anos. “Entretanto, a diminuição dos resultados dessas taxas de coberturas, verificada principalmente nos últimos seis anos, contribuiu para a reintrodução do vírus do Sarampo no País e pode levar ao reaparecimento de outras doenças imunopreveníveis e requer a adoção de estratégias adicionais para o resgate e vacinação das pessoas não vacinadas”, complementa.

A parcial da cobertura vacinal no município está bem abaixo do esperado, visto que faltam menos de quatro meses para a finalização do ano e apenas um dos imunizantes aplicados em crianças com menos de um ano ultrapassou os 70% de cobertura, ainda abaixo da meta preconizada pelo Ministério da Saúde.

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