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Recomeçar com dignidade: Campo Grande avança na reabilitação de mulheres mastectomizadas

Dor, perda de mobilidade, inchaços, dificuldades para realizar tarefas simples do dia a dia… são algumas das sequelas enfrentadas por mulheres que passaram pela mastectomia.

25/06/2025 às 16h34
Por: Redação
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Recomeçar com dignidade: Campo Grande avança na reabilitação de mulheres mastectomizadas

Para quem passa pela difícil jornada de enfrentar um câncer de mama, o tratamento não termina quando a cirurgia acaba. O pós-operatório é um capítulo à parte, cheio de desafios físicos e emocionais. Dor, perda de mobilidade, inchaços, dificuldades para realizar tarefas simples do dia a dia… são algumas das sequelas enfrentadas por mulheres que passaram pela mastectomia.

Pensando nessas mulheres, a Câmara Municipal de Campo Grande aprovou, em segunda discussão, o Projeto de Lei 11.685/25, que garante o direito à fisioterapia de reabilitação nas unidades da rede pública de saúde do município.

A proposta, de autoria da vereadora Ana Portela, com coautoria do médico e vereador Dr. Victor Rocha, é mais do que uma medida técnica: é um gesto de respeito à vida e à dignidade dessas pacientes.

O impacto dessa lei ganha ainda mais força quando olhamos para os números. Somente na Casa Rosa, projeto social idealizado e coordenado por Dr. Victor Rocha, já foram diagnosticados 201 casos de câncer de mama e realizados mais de 10 mil atendimentos gratuitos. Grande parte dessas mulheres passou por cirurgias como a mastectomia e muitas enfrentam, até hoje, limitações físicas que poderiam ser amenizadas com um acompanhamento fisioterapêutico especializado.

“Essa é uma etapa fundamental no cuidado com as mulheres que enfrentaram a mastectomia. Não podemos permitir que, depois de lutar contra o câncer, elas ainda precisem enfrentar mais uma batalha para recuperar seus movimentos e sua qualidade de vida”, afirma o vereador Dr. Victor Rocha, que também é mastologista e conhece de perto essa realidade.

Além de assegurar o atendimento, o projeto também abre espaço para que o Município celebre parcerias e convênios, ampliando a rede de atendimento e aumentando o alcance dessa assistência tão necessária.

A aprovação dessa lei representa um avanço concreto na luta pelos direitos das mulheres em Campo Grande, reforçando o compromisso da cidade com a saúde pública e com o acolhimento humanizado. Agora, cada mulher mastectomizada terá a chance de recomeçar com mais dignidade, com menos dor e com mais esperança.

O projeto segue para sanção da prefeitura de Campo Grande.

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